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terça-feira, 31 de julho de 2012

Presença da evangélica Marina Silva na abertura das Olimpíadas de Londres causa desconforto em representantes do governo brasileiro

O convite do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a ex-ministra do meio ambiente, a evangélica Marina Silva, para a abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, causou desconforto entre os representantes do governo brasileiro presentes no evento.
Presença da evangélica Marina Silva na abertura das Olimpíadas de Londres causa desconforto em representantes do governo brasileiroSem o conhecimento do governo a ex-ministra, que é reconhecida internacionalmente por seu trabalho de defesa do meio ambiente, entrou na cerimônia carregando a bandeira com os anéis olímpicos juntamente com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o maestro argentino Daniel Barenboim e prêmios Nobel.
A presença de Marina teve mais visibilidade, inclusive, que a da presidente Dilma Rousseff, que foi mostrada pelas câmeras oficiais por menos de cinco segundos, enquanto a entrada de Marina foi amplamente comentada, como representante da luta ambiental no mundo
- Marina sempre teve boa relação com as casas reais da Europa e com a aristocracia europeia. Não podemos determinar quem as casas reais escolhem, fazer o quê? – criticou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, adversário político de Marina na polêmica do Código Florestal.
O presidente da Câmara, Marco Maia, de disse surpreso com a presença da adversária política da presidente Dilma, e afirmou que o COI deveria ter feito um melhor trabalho de comunicação com o governo brasileiro.
- É óbvio que seria mais adequado por parte do COI e da organização do evento que houvesse um diálogo de forma mais concreta com o governo brasileiro para a escolha das pessoas – afirmou Maia.
De acordo com o Estadão, um membro da delegação brasileira, que pediu para não ser identificado, chegou a afirmar que o convite do COI a Marina Silva foi o equivalente a convidar um membro da oposição britânica para um evento no Brasil que tenha o governo de Londres como convidado especial.
Redação Gospel+

sábado, 7 de julho de 2012

Novo presidente do Egito surpreende e deve anunciar vice cristão


Governo eleito busca unir os diferentes segmentos da sociedade egípcia

O primeiro presidente da história do Egito eleito democraticamente, Mohamed Mursi, poderá fazer alguns anúncios inesperados nos próximos dias. Deverá nomear dois vice-presidentes com funções distintas: um seria mulher e o outro, um cristão, anunciou a rede CNN.
“Pela primeira vez na história egípcia – não só moderna, mas em toda a milenar história egípcia – uma mulher poderá ocupar essa posição”, disse a repórter Christiane Deif Amanpour, da CNN, na segunda-feira. “E não será apenas uma vice-presidente, que cumprirá  uma certa agenda, mas uma vice-presidente poderosa e capacitada, que irá criticar e aconselhar o gabinete presidencial”.
Embora Morsi, eleito com o apoio do grupo radical Irmandade Muçulmana, tenha defendido  anteriormente a proibição de mulheres na presidência, também afirmou antes da eleição que como presidente iria lutar pelos direitos das mulheres.
“O papel das mulheres na sociedade egípcia é clara”, disse Mursi antes do segundo turno. ”Os direitos das mulheres são iguais aos dos homens… Não deve haver qualquer tipo de distinção entre os egípcios, exceto os que definem a Constituição e as nossas leis”.
Na ocasião, ele também prometeu assegurar os direitos das minorias, incluindo as religiosas. O Egito “definitivamente” não será uma “República Islâmica”, prometeu. Os detalhes sobre a nomeação de um vice cristão por enquanto são mantidos em segredo, mas deve acalmar os cristãos coptas, que reúne cerca de 10 por cento da população egípcia e temia uma guerra religiosa.
Morsi já começou a trabalhar nesta segunda-feira, disse Jihad Haddad, um conselheiro da equipe de transição. Ele está montando um novo governo – uma das tarefas que terá o poder de fazer depois que a junta militar que assumiu o comando do país entregue a ele a Presidência em definitivo daqui a duas semanas.
O processo de escolha das pessoas para servir no gabinete deve levar um tempo e “não vai terminar em um dia”, disse Haddad.
As atitudes recentes da Irmandade Muçulmana não indicam que o grupo e seu braço político, o Partido Liberdade e Justiça (PLJ), tenham qualquer intenção de transformar o Egito em uma teocracia, embora o lema da campanha fosse “O Islã é a solução”. Em maio, o Instituto do Oriente Médio do Carnegie, um conceituado centro de estudos norte-americano, publicou um longo estudo  sobre o PLJ e afirmou que o partido pode ser considerado moderado.
A preocupação com este tema é tão grande que surgiu nas primeiras palavras de Gehad el-Haddad, porta-voz da campanha de Mursi, após o anúncio do resultado. “Morsi será o presidente de todos os egípcios. Os direitos das mulheres, dos cristãos, as liberdade civis e direitos humanos serão todos garantidos”, afirmou ele em entrevista à rede de tevê Al-Jazeera.
Nos últimos dias, o nome do Nobel da Paz Mohammed el-Baradei surgiu como possível primeiro-ministro. Mursi cogitou até mesmo deixar o PLJ, o partido da Irmandade Muçulmana, para mostrar que não pretende fazer avançar apenas os interesses de seu grupo.
O general Ahmed Shafik que foi o último primeiro-ministro do presidente deposto Hosni Mubarak era apoiado pelos cristãos egípcios, mas perdeu para Mursi no segundo turno.  Ele foi hoje para os Emirados Árabes Unidos.
Mas o seu advogado, Showee Elsayed, afirmou que ele não está fugindo do país. Embora algumas petições legais acusando Shafik de corrupção foram apresentadas em abril, “não há absolutamente nenhuma processo judicial pendentes contra  meu cliente”, disse Elsayed.
No seu retorno, o general já anunciou que vai formar um novo partido político.
Com informações CNN e Carta Capital

Centro Universitário do DF cria polêmica ao tentar implantar o curso de psicologia cristã

UDF nega oferecer o curso.

O Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) enfrenta o descontentamento por parte do Conselho Federal de Psicologia (CFP) por estar criando um curso de pós-graduação em psicologia cristã.
Pelas regras do Conselho nenhum tipo de religião pode ser aplicada junto aos pacientes e por esse motivo a instituição se mostra preocupada com o conteúdo desse curso que ainda será analisado pelo Conselho de Educação da faculdade.
Curso de psicologia cristã provoca polêmica entre faculdade e ConselhoO advogado e professor em assessoria parlamentar da UDF, Paulo Fernando Melo, já adianta que o CFP não pode interferir na formação dos cursos, pois isso cabe apenas à faculdade. “O Conselho Federal não tem nenhuma ingerência e não pode impedir que alguém queira se especializar em alguma coisa”, disse.
Mas o órgão de psicologia vai ficar atento para agir caso algum dos 8 mil psicólogos que trabalham no DF faça associação entre a crença e a ciência em seus consultórios, algo considerado ilegal pelas leis do conselho.
Não é de hoje que o CFP tenta impedir o que eles consideram como afronta profissional, já que pelas normas internas o profissional de psicologia não pode falar sobre religião com seus pacientes, seja ele cristã ou não.
CPF X cristãos
O CPF está de olho nos psicólogos que infringem o Código de Ética expondo sua crença, tanto que a psicóloga cristã Marisa Lobo pode perder seu registro por se manifestar como cristã em seu blog e também nas redes sociais.
Marisa Lobo também recebe críticas por afirmar ser possível reverter a homossexualidade, sendo contestada pelo órgão que estabelece aos seus profissionais que não participem de eventos e nem proponham tratamento ou cura de homossexuais. “Se for o desejo do paciente reverter a orientação sexual, como eu posso me negar a fazer isso?”, diz Marisa que sabe que está quebrando paradigmas.
“Se a pessoa quer, ninguém tem o direito de impedir ou de dizer que é por causa de uma ou outra religião. Ser laico é acreditar em Deus e não ter religião definida. Ex-homossexuais existem aos montes e vou lutar pelos direitos humanos”.
UDF nega oferecer o curso
A assessoria de imprensa da UDF diz que fontes ouvidas pelo Correio Brasiliense são profissionais convidados, mas que não representam a instituição. De acordo com a nota enviada não há interesse do Centro Universitário o Distrito Federal em criar esse curso de especialização.
Veja a nota:
O Centro Universitário do Distrito Federal – UDF esclarece que nenhuma discussão a respeito do referido curso foi submetida a qualquer instância dentro da instituição e ressalta que o mesmo não será oferecido. Destacamos também que os profissionais citados não representam o Centro Universitário do Distrito Federal e que a instituição observa e respeita a legislação educacional e a ética de todos os seus cursos.

MP dá entrada em ação que permite o tratamento da homossexualidade por psicólogos

A proposta é polêmica e gera grandes discussões não só entre os homossexuais, mas entre os parlamentares

Pastor Joide Miranda, ex-travesti.
Três procuradores do Rio de Janeiro entraram com uma ação civil pública pedindo para que a resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe profissionais da área de prometerem a “cura” da homossexualidade seja anulada.
A proposta agora já está nas mãos do Ministério Público Federal e está causando revolta nos ativistas dos direitos homossexuais que não concordam com esse termo de “cura”. Por outro lado há quem defenda o projeto alegando que o psicólogo pode sim atender um homossexual que não esteja satisfeito com sua orientação sexual.
No pedido do MPF encontramos o argumento de que a atual resolução “viola tanto os direitos dos psicólogos quanto o direito daqueles que optarem pelo auxílio psicológico para resolver a angústia que traz a opção sexual que está seguindo em dado momento da vida”.
O pastor Joide Miranda, ex-travesti, apoia esse projeto, pois ele mostra seu testemunho como prova de que é possível deixar a homossexualidade. “Deus restaurou minha identidade”, diz ele.
A bancada evangélica também é favorável a projetos como esse, mas enfrenta a oposição de muitos parlamentares, entre eles o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) que confronta a possibilidade da cura do homossexualismo.
“Retomar a discussão sobre a homossexualidade ser ou não uma doença é um absurdo do mesmo tipo que seria retomar a discussão sobre se o sol gira em torno da terra. Um dos procuradores, o Fábio Aragão é evangélico e está colocando o cargo dele a serviço da crença pessoal dele. Isso é um erro grave porque a Justiça deve ser laica”, disse ele que é homossexual assumido.
Com informações O Dia

Com apoio de Silas Malafaia, Valdemiro Santiago e outros famosos líderes evangélicos, Eduardo Paes busca votos dos eleitores cristãos no Rio de Janeiro

Com apoio de Silas Malafaia, Valdemiro Santiago e outros famosos líderes evangélicos, Eduardo Paes busca votos dos eleitores cristãos no Rio de Janeiro
Nessa sexta feira os candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro iniciaram suas campanhas em busca dos votos de 4,7 milhões de eleitores da capital fluminense. Nessas eleições os candidatos estão apostando em dois setores do eleitorado: os moradores das áreas pacificadas pelas UPP’s e os evangélicos, público entre o qual Eduardo Paes (PMDB) leva vantagem, por receber apoio de pastores famosos.
Para endossar sua campanha entre os evangélicos, Paes conta com o apoio do ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, e também de outros líderes religiosos, como os pastores Manoel Ferreira (Assembleia de Deus), Silas Malafaia (Assembleia de Deus Vitória em Cristo) e Valdemiro Santiago (Igreja Mundial do Poder de Deus).
- O prefeito Eduardo Paes, pelas pesquisas, está muito bem no meio evangélico. A minha participação na campanha dele será apenas por meio do tempo de TV – disse Crivella, segundo informou o jornal O Globo.
O Censo do IBGE apontou o franco cresciemento da população evangélica na cidade, motivo pelo qual esse público é cada dia mais visado pelos candidatos. De acordo com a pesquisa, em 2010 os evangélicos chegaram a 1.477.021 (23,3%) na cidade, enquanto os católicos atingiram 3.229.192 (51%) fiéis. Em 2000, os evangélicos eram 1.034.009 (17%) e os católicos, 3.556.096 (60%).
Fonte: Gospel+

domingo, 1 de julho de 2012

Falso garagista da Câmara usa empresa de papel para dar dinheiro a vereador


Diego Zanchetta e Rodrigo Burgarelli
SÃO PAULO - O falso garagista que recebe R$ 23 mil mensais na Câmara Municipal assinou contrato com o vereador Juscelino Gadelha (PSB) para repassar dinheiro ao parlamentar por uma empresa - a Náutica Turismo Flutuante Ltda - que não tem site na internet nem telefone na lista. No endereço em que ela está registrada na Receita Federal, em Ubatuba, no litoral norte, há só uma residência.
Alexandre Camargo Pereira aparece no site da Câmara como funcionário do setor de Garagem e Frota, apesar de trabalhar no gabinete do vereador desde 2005. Na terça-feira, Juscelino admitiu que ele não trabalha como garagista e é, na verdade, um "faz-tudo" em seu gabinete - o alto salário seria um "erro". A reportagem obteve cópia do contrato firmado entre Gadelha, Pereira e seu sócio - Marcio Alves - em uma empresa de turismo náutico. O documento diz que a Náutica alugou do vereador um toboágua para 150 passageiros. Em troca, repassaria 80% de seu lucro a Gadelha.
O contrato foi assinado em 7 de dezembro de 2009, quando Pereira já trabalhava para Gadelha na Câmara Municipal. Ele havia sido nomeado assistente parlamentar do vereador - cargo em comissão que não exige concurso público - em janeiro de 2005, exatamente quatro dias após Gadelha tomar posse no seu primeiro mandato. Ele continuou na Casa quando o vereador foi reeleito, em 2009. Antes disso, já prestou serviço para outros vereadores - Camargo está na Casa desde 1989, sempre em cargos comissionados.
A reportagem foi ao endereço no qual a empresa está registrada em Ubatuba, mas não conseguiu entrar em contato com nenhum responsável. O local é uma residência, com portão de ferro e cachorro. Ninguém atendeu aos toques da campainha e às batidas na porta. No escritório ao lado, uma funcionária confirmou que o local é uma residência e nunca ouviu falar de agência de turismo náutico ali.
O Estado também pede ao vereador desde quarta-feira explicações sobre o pagamento que recebeu de seu subordinado. Naquele dia, ele afirmou que não poderia responder por causa do jogo do Corinthians na Libertadores e prometeu dar as explicações na quinta-feira. Mas quinta-feira seu celular estava desligado e ele não retornou as ligações. Na sexta-feira, a assessoria do vereador disse que ele não conseguiu cópia do documento com seu contador e se explicaria na segunda-feira. Pelo celular, prometeu retornar mais tarde, o que não ocorreu. Pereira não foi encontrado pela reportagem.
Salários. Segundo o gabinete do vereador, Pereira já trabalhou para cinco vereadores, em diferentes legislaturas. Seu salário de R$ 23 mil é quase todo composto pela gratificação parlamentar por trabalhar como assessor no gabinete de Gadelha, quantia determinada pelo próprio vereador: R$ 20 mil. O valor é retirado de um total de R$ 106 mil que cada parlamentar tem para dividir entre até 18 assessores legislativos. Segundo Gadelha, o salário de Pereira deveria ser de apenas R$ 7 mil. O parlamentar reconhecer pagamento de salário indevido por dois meses (abril e maio) e prometeu devolver a diferença. / Colaborou Reginaldo Pupo, Especial para o Estado.

Quórum fantasma aprova projeto de lei


Adriana Ferraz / Diego Zanchetta / J.F, Diorio / Juliana Deodoro - O Estado de S.Paulo
A prática de marcar a presença no início da sessão e deixar o plenário em seguida não serve apenas para evitar descontos no salário, mas também para alcançar quórum suficiente para a aprovação de projetos de lei na Câmara. É o que acontece quando a votação é simbólica e vale a opinião da maioria na Casa.
No dia 20 de junho, por exemplo, Netinho de Paula e Jamil Murad, ambos do PCdoB, deixaram o plenário minutos após a votação do segundo projeto do Executivo que, naquele dia, exigia voto nominal. Em menos de cinco minutos, porém, a Mesa Diretora abriu nova votação, dessa vez simbólica, e aprovou 18 propostas de autoria de vereadores. Oficialmente, os dois parlamentares participaram do quórum no momento em que se reuniam com a liderança do partido para decidir pelo apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo.
A reunião no gabinete de Murad teve a participação do ex-ministro dos Esportes, Orlando Silva. “Ficamos horas discutindo (a desistência de lançar Netinho à Prefeitura)”, admitiu o comunista ao Estado na terça-feira, quando o partido oficializou apoio ao PT.
A prática de garantir a participação fantasma nas sessões, porém, pode tornar nulas as lei aprovadas diante de quórum fraudado. Pelo princípio da publicidade determinado pela Constituição Federal, a posição dos vereadores deve ser tomada em público, em local conhecido e aberto à sociedade.
Resolução da própria Mesa Diretora da Câmara de 2003 determina ainda que “fraudar, por qualquer meio ou forma, o registro de presença às sessões, ou às reuniões de comissões”, é considerado infração à ética parlamentar. A irregularidade, caso comprovada pela Justiça, pode render perda de direitos políticos e cassação do mandato.
Verificação. A fraude na formação do quórum é tão clara que basta um pedido de verificação de presença para os nomes do painel se esvaírem. Na quinta-feira, o semestre na Casa foi encerrado porque não houve quórum para abertura de sessão extraordinária. Havia 13 vereadores no momento da remarcação – antes, o painel apontava 48 parlamentares oficialmente presentes. A “presença maciça” foi assegurada pelo grupo de Zé Careca, que transformava ausências em presenças no painel.