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sábado, 15 de outubro de 2011

'Ocupações' se espalham dos EUA ao mundo


'Ocupações' se espalham dos EUA ao mundo


Manifestantes estão tomando as ruas de capitais ao redor do mundo, neste sábado, para protestar contra a "ganância corporativa" e os cortes orçamentários realizados por distintos governos.
Organizadores preveem marchas em até 951 cidades de 82 países, em todos os continentes, inspiradas no movimento Ocupe Wall Street, iniciado em Nova York (EUA).
O objetivo, dizem, é neste 15 de outubro "unir nossa voz e dizer aos políticos e às elites financeira que cabe a nós, o povo, decidir nosso futuro", segundo o site da organização, 15october.net.
Centenas de pessoas já protestaram em cidades do Japão, da Austrália e da Nova Zelândia.
Em Sydney, as ruas diante do Banco Central da Austrália foram tomadas por cerca de 2 mil manifestantes, entre representantes aborígenes, sindicalistas e comunistas, segundo a agência Reuters.
Em Taipei (Taiwan), onde manifestações do tipo são raras, cerca de cem pessoas se reuniram para criticar a má distribuição de riquezas.
Ao longo do dia, são esperados protestos também em grandes cidades europeias, como Madri, Londres, Roma e Atenas, e americanas.
Acampamentos
Mas ainda não está claro se as manifestações se transformarão em "acampamentos" como o que está sendo realizado nos arredores de Wall Street nos últimos meses e que cresceu nas últimas semanas.
Naomi Colvin, uma das organizadoras do protesto esperado diante da Bolsa de Valores de Londres, disse que a natureza do movimento dependerá do comparecimento das pessoas e das decisões tomadas em uma suposta "assembleia geral" a ser organizada entre os manifestantes.
"Se a assembleia decidir que devemos tentar ficar (diante da Bolsa), então vamos nos esforçar para ficar", afirmou ela à BBC.
Os primeiros protestos do tipo começaram em maio, em Madri, quando centenas de pessoas, conhecidas como os "indignados", tomaram a praça Puerta del Sol para mostrar seu descontentamento com os altos índices de desemprego da Espanha e com o que chamam de forte influência das instituições financeiras sobre as decisões políticas.
Ao mesmo tempo, observadores dizem que, enquanto os protestos na Espanha tinham demandas específicas, como cortes nas jornadas de trabalho para combater o desemprego, muitos dos movimentos inspirados no "Ocupe Wall Street" têm bandeiras mais vagas.
A onda de protestos deste sábado ocorre simultaneamente a um encontro do G20 na França, em que políticos tentam encontrar formas de enfrentar a crise da dívida que se espalha pelos países da zona do euro. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Políticos evangélicos e católicos estão unidos em Brasília

Políticos evangélicos e católicos estão unidos em Brasília
Devido às necessidades em comum, os parlamentares evangélicos e católicos passaram a atuar em conjunto, pela aprovação de projetos de interesse de ambas as partes, como retirada de pauta ou reprovação de projetos que contrariam os princípios cristãos. As duas bancadas possuem cerca de 100 parlamentares.
Segundo “O Globo”, atualmente são pelos menos 368 projetos em que as duas bancadas trabalham unidas. Dentre esses projetos em que católicos e evangélicos lutam para que não sejam aprovados, estão propostas como a união civil entre homossexuais, criminalização da homofobia, legalização do aborto e o divórcio instantâneo. Este último, prevê que o processo ocorra pela internet.
Um dos projetos em que os parlamentares cristãos trabalham juntos é justamente sobre outro tema polêmico: uma pensão para a mulher que engravidar após ser estuprada. Os críticos do projeto, que se chama Estatuto do Nascituro, o apelidaram de “Bolsa-Estupro”, pois prevê que a pensão seja paga pelo governo até a criança completar 18 anos.
“Foi-se o tempo em que católicos e evangélicos se estranhavam aqui no Congresso. Principalmente pelas críticas dos católicos aos cultos dos evangélicos. Esse tempo, passou e hoje trabalhamos juntos na proteção da família e da vida”, afirma o deputado João Campos, (PSDB-GO), líder da bancada evangélica no Congresso.
Fonte: Gospel+