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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Movimento Marina Silva-2014

A guerra da propaganda

Uma excelente análise do cientista político sobre esta vergonhosa fase que passamos nos últimos dias.
Uma traçado ontológico de nossa frágil percepção humana.

A guerra da propaganda

Gaudêncio Torquato - AE
A propaganda política, ensinava Jean-Marie Domenach, professor francês de Humanidades considerado um dos papas dessa ciência, "faz o povo sonhar com as grandezas passadas e com as glórias do futuro". Para"vender" essa miragem a propaganda tem usado uma combinação de quatro impulsos - combativo, alimentar, sexual e paternal/maternal - que movem os seres vivos. Cada um desses instintos exerce uma função na estratégia de motivar e engajar a sociedade, mas os dois primeiros ganham ênfase por mexerem com a conservação e a sobrevivência dos indivíduos. O uso da propaganda tem sido intenso não só nos ciclos dos grandes movimentos de massas - Revoluções Francesa e Russa, 1.ª e 2.ª Guerras Mundiais -, mas no dia a dia da política, transformando-se em eixo central das estratégias de marketing. Nos sistemas autoritários é a correia de transmissão para dizer "a verdade dos governantes", enquanto nos regimes democráticos passa a ser o anzol para pescar o voto dos eleitores e, ainda, o cabo de guerra para animar os exércitos das campanhas.

A Revolução Francesa de 1789 pode ser considerada o marco da propaganda agressiva nos termos em que hoje se apresenta, inclusive neste nosso aguerrido segundo turno da campanha presidencial. Ali os jacobinos, insuflados por Robespierre, produziram um manual de combate político, recheado de injúrias, calúnias, gracejos e pilhérias que acendiam os instintos mais primitivos das multidões. Na atualidade, é a nação norte-americana que detém a referência maior da propaganda agressiva, mola da campanha negativa. Esse formato, cognominado mudslinging nos EUA, apresenta efeitos positivos e negativos. No contexto dos dois grandes partidos que se revezam no poder - Democrata e Republicano -, diferenças entre perfis e programas são mais nítidas e a polarização sustentada por campanhas combativas ajuda a sociedade a salvaguardar os valores que a guiam, como o amor à verdade, a defesa dos direitos individuais e sociais, a liberdade de expressão, entre outros. Mesmo assim, nem sempre a estratégia de bater no adversário é eficaz. Na campanha para o Senado em 2008, a republicana Elizabeth Dole atacou a rival Kay Hagan veiculando anúncio que insinuava ser ela ateia. A democrata reagiu vigorosamente, dizendo ser professora, religiosa e que Dole queria, na verdade, desviar a pauta econômica - eixo da crise financeira. Ganhou a disputa por uma margem de 9 pontos. Já Lyndon Johnson, em 1964, detonou o republicano Barry Goldwater associando-o à ameaça de uma guerra nuclear.

Ante esse pano de fundo, emerge a questão: entre nós, a artilharia da propaganda atinge o eleitorado? É capaz de mudar posições e intenções dos eleitores? Analisemos. Os perfis de Serra e Dilma se inserem na moldura técnica e, sob esse abrigo, parecem destoar da linha agressiva dos spots publicitários que suas campanhas despejam. Tiros de um lado e de outro acabam se anulando no ar.

Ocorre uma "canibalização recíproca", manifesta na expressão popular "todos os políticos são farinha do mesmo saco". Ademais, as práticas partidárias são assemelhadas entre as legendas, o que as junta na mesma teia de descrédito. O eleitor não consegue descobrir dentro da policromia partidária as cores mais claras e as mais cinzentas. O calor do embate, principalmente nos instantes finais de um pleito, acaba também impedindo correta avaliação de excessos e abusos de ambos os lados. Convém lembrar que mensagens de teor negativo geram eficácia em campanhas de saúde (imagens escabrosas de vítimas do tabaco) e de prevenção de acidentes (cenas trágicas de desastres com automóveis). Também geram consequências em certos momentos, principalmente quando envolvem valores profundamente arraigados na sociedade.

Quem não se recorda do episódio envolvendo Miriam Cordeiro e sua filha Lurian, utilizado por Collor nos últimos sete dias da campanha do segundo turno em 1989? A onda negativa que se formou na época contribuiu para o naufrágio de Lula na eleição presidencial.

De lá para cá, escândalos aos montes, máfias incrustadas na administração pública, cooptação de parlamentares por via escusa, casos estrambóticos envolvendo a vida pessoal de atores políticos contribuíram para banalizar a agenda negativa da política. Isso explica por que parcela das pessoas resiste à influência de candidatos sobre seu psiquismo. Assim, a propaganda eleitoral vem apenas reforçar a ideia que milhões de eleitores já têm sobre os contendores. Os maiores conjuntos, por seu lado, agregam as maiorias passivas, que são influenciadas pelo segundo impulso - o alimentar -, e este tem o condão de anular o efeito das mensagens negativas do rádio e da TV. Diante do cenário descrito, resta aduzir que a campanha negativa, cuja contundência alcançou o clímax nos últimos dias, não levará a nada. Pode, até, funcionar como bumerangue, ou seja, voltando-se contra o candidato que a deflagra. O momento que vive o País convida a uma profunda reflexão no terreno das ideias, na perspectiva de avaliação dos programas em andamento e de novas propostas, sem a lâmina cortante que a propaganda eleitoral exibe, principalmente pela internet. Será que os candidatos não conhecem os reais efeitos de uma campanha negativa?

Da clássica era do "terror que engendra o medo" até os nossos dias, a peleja política tornou-se, digamos assim, menos bárbara quanto aos métodos de castigo de adversários - sem guilhotinas e fuzilamentos -, mas não menos violenta no que concerne ao uso de processos para tornar viáveis intentos dos contendores. Na paisagem cheia de borrões, ninguém sai limpo.

A uma semana das eleições, um clima de guerra se espraia pelo território, o que nos faz lembrar a peroração de Saint-Just, um dos maiores jacobinos:"Todas as artes produziram maravilhas, exceto a política, que só tem produzido monstros."
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JORNALISTA, PROFESSOR TITULAR DA USP, É CONSULTOR POLÍTICO E DE COMUNICAÇÃO

AQUI NO RGS NÃO TEREMOS OUTRA OPÇÃO SE NÃO SERRA,
MAS ASSIM MESMO ELE TERÁ DE NOS CONVENCER SE É
CONTRA O ABORTO E A INIQÜIDADE DA HOMOFOBIA!

Marina Silva realiza arrancada na reta final e ganha destaque por ser diferente dos demais candidatos

Marina Silva começa a colher o que plantou na campanha. Ela cresce nas pesquisas e quebra a polarização da disputa política brasileira.

A candidatura da senadora Marina Silva entra na última semana de campanha colhendo um resultado que estava represado.

As pesquisas mostram que em uma semana ela angariou 2,6 milhões de votos. Segundo pesquisa Datafolha divulgada na quarta-feira 22, a candidata do PV subiu de 11% para 13% nas intenções de votos.

A preferência por Marina cresceu principalmente entre os eleitores que têm curso superior e os de ensino médio com renda intermediária, que ganham acima de dois salários mínimos. Exatamente o grupo de maior peso na composição do eleitorado. Ela empolga porque trouxe para o centro do debate um tema que está em voga e galvaniza a atenção: o da sustentabilidade. Entre os eleitores que ganham entre cinco e dez salários mínimos, por exemplo, ela subiu de 16% para 24%. Marina começa a colher agora o que plantou durante a campanha. Qualquer que seja a voz das urnas, a ex-ministra do Meio Ambiente sairá desta eleição maior do que entrou. Fez uma campanha propositiva e não entrou em bate-bocas eleitoreiros. “A Marina deve ultrapassar a votação do Ciro Gomes em 1998, que teve 11,4% dos votos”, prevê o sociólogo Antonio Lavareda. “Ela está se credenciando para ser um dos nomes fortes nas próximas disputas presidenciais.”

Marina cresceu principalmente nas capitais. No Rio de Janeiro, o percentual de eleitores que declaram voto na candidata subiu cinco pontos, passando para 22%, um impressionante empate técnico com o candidato José Serra (PSDB), que tem 23%. No Distrito Federal, Marina também ganhou cinco pontos e atingiu 26% do eleitorado, ultrapassando Serra em três pontos percentuais. Ela também vence Serra no Estado do Amazonas, onde já conseguiu 18% da intenção de votos, contra 11% do candidato tucano. Marina comprova assim que sua plataforma atende ao interesse de muitos eleitores.

Marina tem superado difíceis obstáculos. Além de um partido pequeno, com pouco tempo no rádio e na televisão, ela depara-se com problemas como falta de apoio dos aliados, candidatos estaduais que não conseguem emplacar nas pesquisas e até dificuldades de distribuição de material de campanha, que não chega a muitos municípios. O PV já sabia de tudo isso antes da campanha, mas mesmo assim acreditou no potencial da senadora. Em julho do ano passado, um mês antes da filiação de Marina, a legenda encomendou a Lavareda um estudo sobre a viabilidade eleitoral da futura candidata. Esse estudo mostrou que Marina teria, na pior das hipóteses, 10% dos votos e, no melhor dos cenários, 20%. “Naquela época sugeri que ela fizesse coligações para aumentar o tempo de tevê e rádio e ampliasse o discurso, para não ficar monotemático”, revelou Lavareda. “A primeira sugestão, não tiveram condição de adotar. A segunda, adotaram razoavelmente.”

Não fosse a falta de apoio dentro da própria legenda, Marina poderia ter deslanchado ainda mais nas pesquisas. Sem conseguir fechar uma coligação nacional com um partido forte, o PV optou por alianças regionais que só trazem dificuldades à campanha. O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), candidato ao governo do Rio, pede votos para a senadora no horário eleitoral gratuito. Mas também mostra em seu programa de tevê o candidato José Serra (PSDB), que faz parte da coligação. Isso tem confundido a cabeça do eleitor. Em seu site, Gabeira nem sequer exibe a foto de Marina. Prefere mostrar imagens da violência no Rio. Candidato ao Senado, Alfredo Syrkis, presidente do PV do Rio, quer que o seu partido aproveite melhor a campanha na tevê nesses últimos dias. “Não fizemos o uso ideal do pouco tempo que tínhamos na tevê. O programa foi dispersivo, não teve foco”, diz Syrkis.

Marina pode crescer no Nordeste, mas lá quase todos os aliados do PV estão com Dilma Rousseff. No Maranhão, o deputado Sarney Filho (PV), ex-ministro do Meio Ambiente, está pedindo votos para a coligação da irmã, a governadora Roseana Sarney, que disputa a reeleição pelo PMDB. Na carta que enviou aos maranhenses, em vez de apoiar Marina, o deputado elogia os programas de Lula, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. “A Roseana pediu que ninguém falasse de outro candidato. Quando estou no palanque dela, não peço votos para Marina. Só peço quando estou sozinho”, disse Sarney Filho à ISTOÉ. “Aqui no Maranhão, ninguém fala mal do Lula. A Dilma tem uns 75% dos votos.”

Apesar do crescimento de Marina nas pesquisas, as finanças do PV estão bem abaixo do planejado. O partido, que programou arrecadar R$ 90 milhões ao longo de toda a campanha, tinha obtido R$ 20 milhões na semana passada, segundo a coordenação. Como todos os outros partidos, o PV sofreu com a burocracia no sistema de arrecadação pela internet. Até a quarta-feira 22, a campanha tinha arrecadado apenas R$ 130 mil pela web.

Em busca dos votos dos indecisos de última hora, Marina vai concentrar seus esforços nas regiões Sul e Sudeste. “É onde tem mais eleitor”, explica João Paulo Capobianco, coordenador de campanha do PV. A tática de Marina é se confirmar como a melhor opção entre o eleitorado jovem. “Peço que cada criança e cada adolescente converse em suas casas e mostre à família a minha plataforma de governo”, diz Marina. Outra estratégia é insistir em levar a eleição para o segundo turno, para que os candidatos tenham tempo de expor melhor seus programas de governo. A ideia dos verdes é mostrar ao eleitor que as propostas de Dilma e Serra são semelhantes e Marina é a única que tem compromisso com o desenvolvimento sustentável. Ou seja, a única que, de fato, olha para o futuro.

Fonte: Revista Isto É / Gospel+
Via: Folha Gospel


O Que a Igreja Brasileira Precisa Saber!

O que a igreja precisa saber sobre política from Webmaster on Vimeo.

LULA e DILMA obviamente amam o COMUNISMO ! ! !

Veja nesse vídeo abaixo algumas das coisas que os comunistas são capazes de fazer... Se fizeram isto no passado, serão capazes de fazer qualquer coisa neste século, para obter suas pretensões idealistas pensando estar trazendo beneficio para o povo, mas na verdade, quem é o povo? Somos nós católicos, evangélicos, budistas, kardecssistas, ateistas, todos nós cremos em alguma coisa. O importante é ter liberdade de expressão, e não importa sua ideologia. E creio firmemente, que nós cristãos iremos nos opor a esta mordaça imposta pelos marxistas e comunistas revolucionários sem escrúpulos, quanto ao pensamento alheio.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

LIBERTE-SE E CRIE UM MUNDO VERDE AO SEU REDOR!


LIBERTE-SE E CRIE UM MUNDO VERDE AO SEU REDOR!
Será isto o verde do Palmeiras? Não! É muito mais do que ser um
desportista feliz, é ser feliz com:

Sua FAMILIA, porque merece um ar puro!
Seus AMIGOS, merecem espaço comunhão e trabalho!
Sua NAÇÃO, precisa de gente com dignidade e caracter!

Tudo isto no seu mundo de ideais, politicamente falando, de
rupturas com o passado. E isto significa mais Brasil para os
brasileiros, com dignidade...com avanço na política transparente.
Será isto impossível? Creio que não!
Depende unicamente de cada um de nós, de levar a sério as propostas,
e de fazermos a diferença com a realidade do que nossa nação passa no
momento.
SOMOS BRASILEIROS, SIM, MAS NÃO SOMOS ALIENADOS A MANCHETES
E A PESQUISAS MALDOSAS E IRRESPONSÁVEIS.
O BRASIL PODE, E DEVEMOS CRIAR UM MUNDO VERDE AO NOSSO
REDOR JÁ!... AGORA!...ESTA É A NOSSA OPORTUNIDADE!

Dilson de Mendonça